Esta exposição visa compartilhar alguns dos resultados fotográficos,
fruto de dois anos de pesquisas acerca do corpo-espaço, focando nas
possibilidades de construção de paisagens, a partir de imagens de janelas. A
ideia central é estimular a percepção poética da janela como espaço simbólico e
metafórico que permite ao observador estar no exterior e no interior ao mesmo
tempo.
A proposta consiste
em uma exposição fotográfica com 10 fotos tamanho 1m x 0,85cm impressas em
tecido (seda), dispostas de modo que o público tenha que caminhar entre elas. Pela
transparência proporcionada pelos tecidos, o espectador pode se relacionar com
as imagens pela frente ou pelo verso, reconhecendo diferentes perspectivas do
olhar e proporcionando essa relação sensória de estar entre o dentro e o fora
simultaneamente.
Sinopse:
Por las ventanas miro el mundo.
Por allí todo se mueve y está parado. Al mismo tiempo.
De donde miras ya no lo sabes si es la realidad concreta o reflejada.
Los cuerpos dañados por el tiempo se hacen figuras de un album
abandonado.
De la silla dibujada por el sol se crean espacios para el pensamiento.
Muñecas heridas o fragmentadas, mujeres arregladas o encantadas.
Miro las ventanas capaces de ofrecerme, en vuelos, otras paisajes.
Por el mundo, miro las ventanas.
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